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Demissão: É preciso cuidar de quem vai e de quem fica


Como é para o gestor, o processo de desligamento de um colaborador?

Quais são seus principais cuidados?

É preciso cuidar de quem vai e de quem fica.

Tomar a decisão de demitir já não é fácil e nem sempre está relacionada com o comportamento ou performance do funcionário, existem fatores externos que podem ser responsáveis pelo desligamento.

Atualmente, nosso país enfrenta um momento difícil e esse tema tem sido recorrente em nossos telejornais.

É um momento de estresse, que se conduzido sem preparo poderá gerar, além de um sofrimento ainda maior a pessoa que está sendo desligada, grandes chances de um processo por assédio moral a empresa.

É preciso ter clareza dos critérios que levaram a essa decisão, como a trajetória do colaborador, avaliações de desempenho, feedbacks e resultados. Na ausência de critérios cria-se a impressão de uma decisão pessoal. A demissão deve ser a última alternativa e deve ser transparente.

Com base nesses critérios a tomada de decisão passa a ser mais assertiva. É sempre bom lembrar a importância dos feedbacks e da comunicação clara do gestor.

É importante saber qual o papel desse colaborador no negócio.

Qual o impacto de sua permanência e qual o impacto de sua saída?

A comunicação do líder é sempre muito importante e nesse momento ainda maior, tanto para quem está sendo desligado quanto para quem permanece na empresa.

Independente do motivo, é preciso atenção para que a condução do processo não interfira no clima organizacional, afinal, demissões criam um clima de insegurança. As pessoas querem saber o que está acontecendo, criam-se grupos e as especulações começam a surgir.

Comunicar a equipe sobre o desligamento de alguém exige acima de tudo postura profissional. Reunir a equipe e reforçar atitudes que não são toleradas na empresa, porém, de forma respeitosa. Estar preparado para ouvir e propor alternativas.

A postura revela o quanto o gestor sabe lidar com esse tipo de situação. Se ele reúne a equipe e começa a falar sobre o ex- colaborador de forma pejorativa, ele está reforçando um clima de insegurança e medo.

O impacto de uma demissão feita por quem não tem preparo pode ser traumático. Há pessoas que manifestam a síndrome do pânico e passam por grandes dificuldades em voltar ao mercado de trabalho, necessitando de acompanhamento psicológico.

Seja qual for o motivo que leve a essa tomada de decisão é preciso ter consciência do impacto que uma demissão tem na vida não só do colaborador mas de sua família.

É preciso ter empatia! Estamos buscando por crescimento, aprendendo e nos desenvolvendo para sermos acima de tudo, melhores pessoas.


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