Será que as pessoas se decepcionam com você pessoalmente?

Cada vez mais utilizamos as mídias sociais e diversas ferramentas para alavancar nossos negócios, gerar engajamento e atrair nosso público-alvo.
Temos a oportunidade de compartilhar nosso aprendizado e capacitação para entregar valor às pessoas, mas quando saímos do virtual como isso funciona?
Expressamos tudo o que falamos em nossas redes?
Quando percebemos incoerência entre o que um profissional diz e o que ele faz passamos a desconfiar de sua capacidade de entrega.
Se seguimos alguém em determinada rede social é porque seu conteúdo é relevante para nós e projetamos uma imagem sobre aquela pessoa.
O discurso sendo sobre Networking, esperamos uma pessoa acessível, receptiva e que valoriza as relações.
Se na prática, essa pessoa demonstra um comportamento totalmente oposto, sua credibilidade é colocada em risco.
Em eventos de negócios, buscamos parcerias, potenciais clientes e normalmente todos estão ali com o mesmo objetivo, então, por qual razão ir e demonstrar desinteresse?
Um exemplo: Em um desses eventos, certa vez um colega quis conhecer melhor o trabalho de um profissional e então foi até ele, se apresentou e quis entender como funcionava o seu trabalho. Ele era um potencial cliente.
E a resposta, surpreendentemente foi: “Acesse meu site, tem tudo lá”.
Pois bem, esse profissional demonstra não estar acessível, então qual a razão de sua presença em um evento voltado a negócios se não quer falar sobre o seu negócio? Faz algum sentido?
O que acontece numa situação como essa?
Primeiramente, nos sentimos frustrados, afinal, tínhamos acesso a um profissional em suas redes sociais e pessoalmente, diante de uma pessoa com perfil totalmente diferente.
Cria-se automaticamente, um distanciamento entre o que buscamos e o que aquele profissional oferece, ou seja, se pensávamos em adquirir tal produto ou serviço, isso já não é uma possibilidade, pois aquela forma de se trabalhar não nos representa.
E consequentemente, a reputação desse profissional é diretamente afetada.
Assim, um colega comenta com outro, que também passou pela mesma experiência criando uma cadeia de referências negativas.
Esse tipo de situação, é um exemplo diante de tantos que presenciamos em diversos eventos.
A busca por números de seguidores parece superar a qualidade das conexões, o palco atrai mais do que a construção de um trabalho com impacto na vida das pessoas e nas organizações.
A tecnologia está a nosso favor, mas ainda somos nós quem decidimos como utilizá-la.
Independente da área de atuação lidamos com pessoas o tempo todo, são elas que validam a experiência de estar conosco, portanto, não adianta pensar em scripts e como automatizar determinada tarefa sem pensar em pessoas.
Afinal, com qual propósito fazemos o que fazemos?
Pense no seu negócio e no que ele representa para você, se ele não te faz vibrar, certamente não fará outra pessoa.
Avalie se o que você se propôs a fazer está de encontro com suas metas pessoais, quanto esforço exige de você e o que está disposto a melhorar.
Onde quer que você esteja e com quem, esteja presente, busque feedback de pessoas confiáveis e perceba toda diferença.
Bons negócios!
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